
O papa Francisco, de 85 anos, foi obrigado a adiar sua viagem à República Democrática do Congo (RDC) e ao Sudão do Sul, prevista para acontecer de 2 a 7 a de julho, por dores no joelho, anunciou o Vaticano nesta sexta-feira (10).
“A pedido dos médicos, e com o objetivo de não comprometer os resultados de uma terapia do joelho ainda em curso, o Santo Padre lamenta ver-se obrigado a adiar a viagem (…) para uma data posterior que ainda será definida”, afirma um comunicado divulgado pelo assessor de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.
O comunicado não menciona a viagem para o Canadá, prevista para acontecer de 24 a 30 de julho, mas ela “está mantida até nova ordem” indicou à AFP a sala de imprensa da Santa Sé.
Francisco tem sofrido com dores no joelho direito nas últimas semanas, e no mês passado pareceu de cadeira de rodas em um evento público.
O próprio já comentou sobre problemas no ligamento de seu joelho. Ele afirmou no mês passado ao jornal italiano Corriere della Sera que seria submetido a uma intervenção médica para “uma infiltração”, o que, segundo fontes vaticanas, supõe a injeção de anti-inflamatórios.
Segundo uma fonte do Vaticano, o tratamento “segue em curso, e dá resultados”.
“O papa está melhor e tem menos dores, mas não o suficiente para poder viajar”, apontou a fonte, que especificou que até o momento não está prevista nenhuma operação cirúrgica.
“O papa está triste com essa decisão (…) contava muito com essa viagem, mas não teve outra opção” a não ser adiá-la, indicou essa fonte.
“Faz tempo que estou nesse estado, não consigo caminhar”, contou o papa em sua entrevista ao Corriere della Sera, após ter que anular várias reuniões marcadas na sua agenda.