
PERNAMBUCO: Curva de contágio se mantém em queda, diz governador

Os manifestantes também reivindicam a abertura de um processo de impeachment contra Bolsonaro. O chefe do Palácio de Planalto já é alvo de diferentes pedidos de impedimento no Congresso Nacional, mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda não autorizou a tramitação.
Outros participantes do ato também manifestaram palavras de ordem contra o racismo sistêmico no Brasil, com a frase “Vidas Negras Importam”. Havia ainda exigências de melhorias na assistência financeira para proteger vulneráveis durante a pandemia.
Nas imagens, muitos manifestantes aparecem usando máscaras, conforme as recomendações sanitárias contra o coronavírus. Policiais fizeram um cordão de isolamento para acompanhar o ato.
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, pediu hoje a abertura de investigações contra os responsáveis pelo ato que culminou com o lançamento de fogos de artifício contra o prédio do tribunal, na noite de ontem.
Toffoli enviou ofícios pedindo que o caso seja apurado à Polícia Federal, à PGR (Procuradoria-Geral da República), à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura a disseminação de notícias falsas e ameaças aos ministros da corte, o chamado inquérito das fake news.
No sábado, um grupo de manifestantes lançou fogos de artifício contra o prédio do STF. A ação foi realizada após o governo Distrito Federal desmontar um acampamento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) instalado na região da Esplanada dos Ministérios.
Na tarde de ontem, um grupo já havia invadido a laje do Congresso Nacional e a Polícia Legislativa foi acionada para retirar os manifestantes do local.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, um homem fez ameaças aos ministros do Supremo durante a queima dos fogos: “Se preparem, Supremo dos bandidos, aqui é o povo que manda”, diz ele na gravação.
Os atos levaram o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), a decretar o fechamento da Esplanada dos Ministérios para veículos e pedestres nesse domingo.
Os ataques ocorrem após o governo do Distrito Federal desmantelar um acampamento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do DF argumentou que um decreto estadual proíbe aglomerações com mais de 100 pessoas em locais públicos, como forma de combater a proliferação do novo coronavírus. Segundo a pasta, houve tentativas de negociação para a desocupação da área, mas não houve acordo.
A Prefeitura de Tabira comunicou mais dois óbitos de tabirenses pela Covid-19.
NOTA DIVULGADA:
O primeiro caso, trata-se de uma paciente, 67 anos, com histórico de hipertensão arterial, que residia no Centro, e estava internada no Recife, em UTI, há 6 dias, vindo a óbito hoje.
O segundo caso, trata-se de um paciente 81 anos, com histórico de hipertensão e sequelas de AVC prévio, que residia no Centro, e esteve internado em UTI no Recife, indo a óbito no dia 12/06/2020, com coleta de swab e resultado informado hoje, 14/06/2020, às 18h, via boletim da Secretaria Estadual de Saúde.
A cidade chegou a 74 casos, com 106 descartados e quatro em investigação. São cinco óbitos e 34 recuperados.
A Guarda Municipal de Tabira informou que tem quatro agentes em isolamento por suspeita de contaminação pelo novo coronavírus. Até agora, dois GMs testaram positivo para Covid-19.
Apesar dos esforços e todas as medidas que a gestão e demais autoridades têm tomado, observa-se o aumento do número de óbitos e casos confirmados do Coronavírus.
Diante do quadro preocupante, o Governo Municipal vê que é mais prudente de nossa parte não acompanhar o decreto Estadual nesse momento.
Portanto, fica decidido que não haverá mais, em nosso município, a reabertura dos comércios que estava prevista para essa segunda-feira, dia 15.
Faremos, com a máxima urgência, uma reunião com o Ministério Público, Poder Legislativo, CDL e Comitê de Combate ao Coronavírus, para tratar sobre a reabertura gradual e segura nos próximos dias.
MINISTRO DA EDUCAÇÃO – SEM MÁSCARA
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou uma reunião emergencial para contornar o acirramento de divergências políticas e evitar uma ruptura no clero. O encontro, na terça-feira, dia 9, foi convocado após o Estadão revelar a oferta de apoio ao governo Jair Bolsonaro, vinda de dirigentes rádios e TVs de inspiração católica. Em troca, padres e leigos pediram ao presidente a ampliação do alcance de suas redes de radiodifusão, além de verbas, na forma de publicidade estatal.
O chamado para a reunião episcopal partiu do presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, e do bispo referencial da Pastoral da Comunicação, Dom Joaquim Mol. Eles conversaram, frente a frente, pela internet, com os bispos das dioceses cujos sacerdotes haviam participado da audiência com Bolsonaro: Campinas, Curitiba, Goiânia e São Paulo. Na conversa, “olho no olho”, descrita como “límpida e sincera”, mais uma vez surgiram manifestações divergentes, indício do potencial de conflito no episcopado, mas os bispos tentaram superar os desentendimentos, segundo fontes.
Os padres fizerem chegar à CNBB que não esperavam tamanha reação e que foram alvos de insultos nas redes sociais. Temiam ter suas atividades prejudicadas. A tensão aumentou depois das manifestações de repúdio emanadas por diversos segmentos do clero, entre eles a própria conferência. De perfil moderado, d. Walmor agiu apaziguar as animosidades.
O bispo de Itacoatiara (AM), Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, foi um dos que cobrou publicamente punição aos envolvidos. Ele disse ter reagido com as seguintes palavras ao tomar conhecimento do teor da conversa entre sacerdotes e Bolsonaro: “Vergonhoso. Mercenários”. Para o prelado, os padres se “venderam” ao governo e fizeram da fé católica um “mercado”, ao pedir dinheiro e prometer apoio ao governo. “Espero que os padres desobedientes sejam religiosamente corrigidos, se retratem ou que se tomem outras providências”, escreveu d. Ionilton, vice-presidente da Comissão Pastoral da Terra.
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Em entrevista à CNN, o Ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello afirmou que as triagens de brasileiros em locais diferentes do país são mais importantes para conter a pandemia do novo Coronavírus do que o isolamento social.
O isolamento social é a medida orientada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que tem sido criticada nas últimas semanas pelo governo federal. Para Pazuello, “a pressão americana e de outros países [contra a OMS] é para cobrar que melhore, seja mais transparente, para que a gente tenha mais segurança”.
De acordo com o ministro interino, “quanto mais local de triagem tem, melhor”. “Se na triagem for detectado que ele está com risco de covid, tem que ir para um médico. Tem que ter triagem no mercado, no hospital etc, para aferir temperatura, oxigenação, tirar a pressão, ver se tem ou não característica que ele deve ir ao médico”, disse.
Questionado se os estados e municípios teriam recursos para espalhar centros de triagens em locais por onde pessoas trafegam, Pazuello defendeu que há recursos. “Se usar de maneira correta, a capacidade de montar uma triagem é muito simples. Precisa compreender a necessidade de fazer uma triagem robusta e rápida”, afirmou.
“Ficou doente? Procure um médico. Se o médico checou o paciente, diagnostique. Faça a prescrição dos medicamentos que o senhor acha o mais ideal. Observe os medicamentos que estão à disposição. Dosagem, riscos, cuidado para não fazer a automedicação”, disse.
“Pacientes, tomem os medicamentos que os médicos prescreverem. Vá para casa e fique bom. Se não ficar bem, tem que receber tratamento em unidades de equipamentos respiratórios”, acrescentou. Questionado se era a favor do uso da cloroquina, Pazuello disse que a “há um leque de medicamentos que estão à disposição” e que “cada caso o médico tem que avaliar de forma diferente”.
Também foram confirmadas mais 90 mortes ocorridas desde o dia 10 de abril. Do total, 53 óbitos (58,9%) ocorreram entre o dia 10 de abril e 09 de junho e 37 (41,1%) foram registrados nos últimos três dias. Com isso, o Estado totaliza 3.784 mortes pela doença.
Segundo a nota, os detalhes epidemiológicos serão repassados no decorrer do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.
O governador Paulo Câmara se reuniu, por meio de videoconferência neste sábado (13), com os representantes dos municípios do Sertão de Pernambuco. O encontro tratou sobre a regionalização do Plano de Convivência com a Covid-19 no estado, encerrando o ciclo de debates sobre o assunto. Durante esta semana, o governador já havia se reunido com os gestores das cidades da Região Metropolitana, Zona da Mata e também com os prefeitos do Agreste.
Na reunião deste sábado, Paulo Câmara discutiu sobre a nova etapa do plano de retomada da economia, que começa na próxima segunda-feira (15). Oitenta e cinco municípios do Agreste e da Zona da Mata Pernambuco ficarão de fora dessa nova etapa, pois não mostraram tendência de queda no número de casos.
O governador também tratou sobre os próximos passos das ações de combate à pandemia do coronavírus no território pernambucano e ressaltou a necessidade de aumentar a demanda de serviços de saúde no estado. Segundo Paulo Câmara, nas próximas semanas, os hospitais de campanha em Serra Talhada e em Petrolina, no Sertão, começarão funcionar. Além disso, segundo Câmara, o governo pretende abrir mais leitos de UTI – atualmente Pernambuco tem 700 leitos de UTI voltados para tratamento da Covid-19.
A Caixa Econômica Federal (CEF) detalhou neste sábado (13) como será feito o pagamento da primeira parcela do Auxílio Emergencial a mais 4,9 milhões de novos aprovados a receber o benefício. Segundo o banco, o repasse total será de R$ 3,2 bilhões. Nesta sexta-feira (12), o Ministério da Cidadania informou que o crédito para quem tem a poupança social digital da Caixa será feito nos dias 16 e 17 de junho.
Na terça-feira (16), receberão o dinheiro 2,4 milhões de pessoas que fazem aniversário de janeiro a junho. Na quarta-feira (17), 2,5 milhões de aniversariantes de julho a dezembro. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
A Caixa informou que quem quiser sacar o dinheiro deve seguir um calendário escalonado de acordo com o mês de aniversário. Os saques começam em 6 de julho. Nas datas indicadas, o repasse será feito automaticamente para a conta indicada pelo beneficiário, podendo ser uma poupança da Caixa ou uma conta de outro banco.
Veja o calendário para saque em dinheiro:
Mês de nascimento |
Liberado em |
Janeiro |
6 de julho |
Fevereiro |
7 de julho |
Março |
8 de julho |
Abril |
9 de julho |
Maio |
10 de julho |
Junho |
11 de julho |
Julho |
13 de julho |
Agosto |
14 de julho |
Setembro |
15 de julho |
Outubro |
16 de julho |
Novembro |
17 de julho |
Dezembro |
18 de julho |
O auxílio emergencial de R$ 600 é pago a informais, desempregados e famílias mais afetadas economicamente pela pandemia do novo coronavírus.
A Caixa e o Ministério da Cidadania ainda não divulgaram as datas do pagamento das demais parcelas para aqueles que começaram a receber o benefício após o dia 30 de abril.
Neste sábado (13), a Caixa liberou transferências e saques em dinheiro da segunda parcela do Auxílio Emergencial depositada em poupanças sociais digitais do banco para 2,5 milhões de beneficiários nascidos em dezembro. O calendário da terceira parcela está definido somente para o público que faz parte do Programa Bolsa Família.
Em consonância com os últimos boletins epidemiológicos divulgados nesta sexta-feira (12), pelas Secretarias de Saúde dos municípios, a Região do Pajeú soma 537 casos confirmados, 320 recuperados e 24 óbitos. A surpresa continua sendo Solidão, que até o término da reportagem não anunciou nenhum infectado.
Acompanhem na tabela os dados de cada cidade do Pajeú:
|
Município |
Casos |
Óbitos |
01 |
Serra Talhada |
224 |
5 |
02 |
Tabira |
66 |
3 |
03 |
São José do Egito |
62 |
1 |
04 |
Triunfo |
29 |
4 |
05 |
Afogados da Ingazeira |
28 |
0 |
06 |
Carnaíba |
27 |
4 |
07 |
Iguaracy |
18 |
1 |
08 |
Tuparetama |
16 |
1 |
09 |
Brejinho |
15 |
0 |
10 |
Itapetim |
13 |
2 |
11 |
Flores |
12 |
0 |
12 |
Quixaba |
9 |
3 |
13 |
Santa Terezinha |
8 |
0 |
14 |
Calumbi |
5 |
0 |
15 |
Ingazeira |
4 |
0 |
16 |
Santa Cruz da Baixa Verde |
1 |
0 |
17 |
Solidão |
0 |
0 |
|
TOTAL |
537 |
24 |
Neste ano, a tradicional festa de São João não poderá ser realizada tendo em vista a situação de emergência em saúde pública devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Por recomendação do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), os prefeitos das diversas cidades estão emitindo decretos para que seja proibido o acendimento de fogueiras e a queima de fogos de artifício, uma vez que tais artefatos podem vir a aumentar, ainda mais, a incidência de doenças respiratórias e consequentemente a procura das unidades de saúde devido, ainda, a queimaduras e aglomerações. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) são parceiros nesta campanha.
A fim de apoiar a conscientização da sociedade quanto à premente necessidade, o MPPE lança, nesta sexta-feira, 12, a campanha de conscientização do pernambucano no período junino. Com peças para circulação em redes sociais (notadamente o Whatsapp, Instagram e Facebook), envio de e-mail marketing e VT, a campanha procura alertar sobre a aglomeração de pessoas, que compromete o isolamento social; a fumaça, que aumenta o risco de doenças respiratórias (como asma, rinite, alergia, entre outras); o risco de queimaduras com fogos de artifício e fogueiras.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) são parceiros nesta campanha.
Blog Afogados Online
De acordo com O Globo, as pessoas seriam parentes de uma pessoa que morreu por coronavírus no hospital carioca. Revoltado, o grupo exigia o direito de verificar os leitos para ver se estavam mesmo ocupados. Segundo testemunhas ouvidas pelo veículo, uma enfermeira que cuidava de uma paciente idosa usou uma cadeira e forçou a porta para barrar um dos invasores. A Guarda Municipal precisou intervir e retirar o grupo.
Ao jornal, a Secretaria municipal de Saúde informou que houve tumulto causado por cinco pessoas de uma mesma família. Elas teriam ficado desesperadas ao serem comunicadas sobre a morte de uma parente de 56 anos. Os invasores quebraram uma placa de sinalização e danificaram uma porta. Uma das pessoas da família precisou de medicamentos para ficar calma.
O Brasil passou o Reino Unido e se tornou hoje (12) o segundo país do mundo com mais mortes por covid-19. São 41.828 de acordo com o Ministério da Saúde, mas o levantamento de um consórcio de veículos de imprensa revela que os estados apontam 73 óbitos a mais, portanto 41.901 no total.
Ambos os números são superiores em relação ao Reino Unido, que segundo a universidade norte-americana Johns Hopkins acumula 41.566 mortes. Só os Estados Unidos perderam mais vidas para a covid-19, mais de 114 mil.
Somados, os boletins estaduais apontam 829.902 casos oficiais de covid-19 no Brasil. Nas últimas 24 horas, os novos registros foram de 24.255 diagnósticos e 843 vítimas fatais. O governo federal contabiliza 828.810 casos no total, 1.092 a menos do que revela o consórcio.
Os veículos de comunicação compilaram os dados com base nos boletins mais recentes de cada unidade da Federação. Dois equívocos dos estados, ontem (11), foram corrigidos: o Rio Grande do Norte havia divulgado balanço com erro de digitação e nove casos a mais; já o Sergipe havia divulgado dois casos a mais devido a duplicações.
Segundo o Ministério da Saúde, o país tem atualmente 421.919 casos da doença em acompanhamento e registrou 365.063 pacientes curados.
Em carta tornada pública nesta sexta-feira, 12, os nove governadores da região Nordeste definiram como inconsequente o incentivo dado pelo presidente Jair Bolsonaro, em uma live nas redes sociais, para que pessoas invadam hospitais públicos e de campanha com o intuito de checar se os leitos estão de fato livres ou ocupados.
O documento é assinado pelos governadores da Bahia, Rui Costa, de Alagoas, Renan Filho, do Ceará, Camilo Santana, do Maranhão, Flávio Dino, da Paraíba, João Azevedo, de Pernambuco, Paulo Câmara, do Piauí, Wellington Dias, do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e de Sergipe, Belivaldo Chagas.
“O presidente Bolsonaro segue, assim, o mesmo método inconsequente que o levou a incentivar aglomerações por todo o país, contrariando as orientações científicas, bem como a estimular agressões contra jornalistas e veículos de comunicação, violando a liberdade de imprensa garantida na Constituição”, afirmam os governadores.
“No último episódio, que choca a todos, o presidente da República usa as redes sociais para incentivar as pessoas a invadirem hospitais, indo de encontro a todos os protocolos médicos, desrespeitando profissionais e colocando a vida das pessoas em risco, principalmente aquelas que estão internadas nessas unidades de saúde”, diz a carta.
Leia a íntegra da missiva:
CARTA DOS GOVERNADORES DO NORDESTE
12 de Junho de 2020
Não é invadindo hospitais e perseguindo gestores que o Brasil vencerá a pandemia
“Os governadores de Estado têm lutado fortemente contra o coronavírus e a favor da saúde da população, em condições muito difíceis.
Ampliamos estruturas e realizamos compras de equipamentos e insumos de saúde de forma emergencial pelo rápido agravamento da pandemia. Foi graças à ampliação da rede pública de saúde, executada essencialmente pelos Estados, que o país conseguiu alcançar a marca de 345 mil brasileiros recuperados pela Covid-19 até agora, apesar das mais de 41 mil vidas lamentavelmente perdidas no país.
Desde o início da pandemia, os Governadores do Nordeste têm buscado atuação coordenada com o Governo Federal, tanto que, na época, solicitamos reunião com o Presidente da República, Jair Bolsonaro, que foi realizada no dia 23/03/2020, com escassos resultados. O Governo Federal adotou o negacionismo como prática permanente, e tem insistido em não reconhecer a grave crise sanitária enfrentada pelo Brasil, mesmo diante dos trágicos números registrados, que colocam o país como o segundo do mundo, com mais de 800 mil casos.
No último episódio, que choca a todos, o presidente da República usa as redes sociais para incentivar as pessoas a INVADIREM HOSPITAIS, indo de encontro a todos os protocolos médicos, desrespeitando profissionais e colocando a vida das pessoas em risco, principalmente aquelas que estão internadas nessas unidades de saúde.
O presidente Bolsonaro segue, assim, o mesmo método inconsequente que o levou a incentivar aglomerações por todo o país, contrariando as orientações científicas, bem como a estimular agressões contra jornalistas e veículos de comunicação, violando a liberdade de imprensa garantida na Constituição.
Além de tudo isso, instaura-se no Brasil uma inusitada e preocupante situação. Após ameaças políticas reiteradas e estranhos anúncios prévios de que haveria operações policiais, intensificaram- se as ações espetaculares, inclusive nas casas de governadores, sem haver sequer a prévia oitiva dos investigados e a requisição de documentos. É como se houvesse uma absurda presunção de que todos os processos de compra neste período de pandemia fossem fraudados, e governadores de tudo saberiam, inclusive quanto a produtos que estão em outros países, gerando uma inexistente responsabilidade penal objetiva.
Tais operações produzem duas consequências imediatas. A primeira, uma retração nas equipes técnicas, que param todos os processos, o que pode complicar ainda mais o imprescindível combate à pandemia. O segundo, a condenação antecipada de gestores, punidos com espetáculos na porta de suas casas e das sedes dos governos.
Destacamos que todas as investigações devem ser feitas, porém com respeito à legalidade e ao bom senso. Por exemplo, como ignorar que a chamada “lei da oferta e da procura” levou a elevação de preços no MUNDO INTEIRO quanto a insumos de saúde?
Ressalte-se que, durante a pandemia, houve dispensa de licitação em processos de urgência, porque a lei autoriza e não havia tempo a perder, diante do risco de morte de milhares de pessoas. A Lei Federal 13.979/2020 autoriza os procedimentos adotados pelos Estados.
Estamos inteiramente à disposição para fornecer TODOS os processos administrativos para análise de qualquer órgão isento, no âmbito do Poder Judiciário e dos Tribunais de Contas. Mas repudiamos abusos e instrumentalização política de investigações. Isso somente servirá para atrapalhar o combate ao coronavírus e para produzir danos irreparáveis aos gestores e à sociedade.
Deixamos claro que DEFENDEMOS INVESTIGAÇÕES sempre que necessárias, mas de forma isenta e responsável. E, onde houver qualquer tipo de irregularidade, comprovada através de processo justo, queremos que os envolvidos sejam exemplarmente punidos”.
Assinam esta carta:
Rui Costa – Governador da Bahia
Renan Filho – Governador de Alagoas
Camilo Santana – Governador do Ceará
Flávio Dino – Governador do Maranhão
João Azevedo – Governador da Paraíba
Paulo Câmara – Governador de Pernambuco
Wellington Dias – Governador do Piauí
Fátima Bezerra – Governadora do Rio Grande do Norte
Belivaldo Chagas – Governador de Sergipe
A noite desta sexta-feira (12) foi marcada por um momento de interação entre o Pároco Pe. Gilvam Bezerra e os membros do EJC e do PRÉ-EJC, da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Remédios.
Durante a Assembleia Virtual realizada pelo aplicativo Zoom, o padre refletiu sobre diversos temas e respondeu as perguntas dos jovens que estavam participando.
O Pároco falou sobre a necessidade de se reinventar e procurar o que fazer para não entrar no comodismo: “É preciso procurar respostas, e essas respostas estão na Palavra de Deus, devemos tirar coisas positivas. Deus tem um projeto para cada um”, concluiu.
No término, os participantes relataram sobre a vivência na quarentena e suas dificuldades. Por fim, aconteceu a benção estendida a todos os paroquianos.
Em meio à Pandemia do Corononavírus, as atividades do grupo foram travadas, mesmo assim, os jovens da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Remédios não se acomodaram, além da assembleia virtual, outros momentos foram organizados desde o início da Pandemia da Covid-19.
Na próxima segunda-feira (15), 100 dos 185 municípios de Pernambuco entrarão na quarta fase do Plano de Convivência das Atividades Econômicas, que estavam paralisadas por conta da pandemia do novo coronavírus.
Nesta etapa, poderão funcionar lojas de varejo com até 200 m²; serviços de venda, locação e vistoria de veículos com 50% dos funcionários; salões de beleza e serviços de estética e treinos de futebol profissional. O plano da reabertura gradual da economia foi anunciado pelo governo no dia 1° de junho de 2020, 82 dias após a confirmação dos dois primeiros casos da covid-19.
Segundo o governo estadual, ficarão de fora da nova etapa 85 municípios do Agreste e das zonas da Mata Sul e Norte. Isso porque as cidades das regiões de Palmares, Goiana, Caruaru e Garanhuns não mostraram tendência de queda no número de novos casos e apresentaram aumento na demanda por leitos de terapia intensiva.
O que pode?
Segundo os registros dos últimos anos, o Brasil registrou em 2016 1.009 denúncias de violência policial. No ano seguinte, já foram 1.319 casos e, em 2018, o crescimento chegou a 24%, com 1.637 denúncias feitas pelo telefone.
Na divulgação do balanço, o texto do Ministério ressalta melhores na qualidade do atendimento, incluindo menos tempo de resposta nas centrais e condições operacionais “revisadas”, mas não chega a mencionar a ausência dos dados sobre as polícias. Somente quando questionado pela Folha de S. Paulo, que revelou a falta dos registros, é que o Ministério se posicionou e afirmou que “os dados referentes às denúncias de violações de Direitos Humanos tendo por suspeito agentes de segurança, não foram divulgados pois foram identificadas inconsistências em seus registros.”
“Há registros com marcador de suspeito como agente policial, mas na descrição as informações são contraditórias, assim como há registros que não possuem marcador mas as informações contém relação com violação supostamente praticada por agente policial.”, explica a nota, sem dar mais detalhes sobre o que foi diferenciado em relação aos anos anteriores, já que, segundo o Ministério, a taxonomia das violações – ou seja, as categorias para a construção do Relatório – são as mesmas.
A nota de resposta do MMFDH ainda afirma que os dados serão divulgados no futuro, mas não estabelece um prazo correto para tal, apesar de dizer que a política está amparada em uma decisão “técnica” e sem “qualquer pedido de não divulgação ou atraso por parte de qualquer autoridade ou entidade.”
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